Review Samsung Galaxy Book 4 Ultra: Potência e Portabilidade em Um Só Pacote
Sabe aquele momento em que você segura um notebook tão poderoso e, ao mesmo tempo, tão leve, que parece quase um segredo? Foi exatamente essa sensação que tive ao testar o Samsung Galaxy Book 4 Ultra na sua versão com Intel Core Ultra 7 155H e RTX 4050. Vamos bater um papo sincero sobre esse companheiro de trabalho e aventura.
Um Processador para Acompanhar Seus Maiores Desafios
Quando falamos em Core Ultra 7 155H, não estamos apenas mencionando mais um CPU no mercado: são 16 núcleos e 22 threads prontos para rodar desde uma planilha gigante até a edição de vídeos em 4K. Destes 16, seis são focados em performance bruta, oito cuidam da eficiência energética e — detalhe curioso — dois são dedicados à NPU (unidade neural para IA). Eu confesso: logo pensei “pra que servem esses dois núcleos de NPU?”. Hoje, quase nada aproveita essa parte dedicada à inteligência artificial. Mas, olhando adiante, essa promessa de acelerar aplicativos de IA pode fazer toda a diferença. Por enquanto, guardo essa aposta para o futuro.
Benchmarks que Provam a Força no Dia a Dia
Para medir esses 16 núcleos, recorri ao Cinebench R23 multicore. O resultado? 16.590 pontos, quase emparelhando com a variante Ultra 9 do próprio Galaxy Book 4 Ultra. Isso significa que, em trabalhos que utilizam vários núcleos — renderização, compressão de arquivos e simulações —, o 155H responde com maestria. No entanto, quando isolei um único núcleo (single‑core), percebi uma queda: 1.612 pontos, posição mais modesta frente a concorrentes. E aí reside um segredo: nem todas as tarefas exigem multicore. Para softwares que dependem de alto desempenho de um único núcleo (como alguns jogos ou aplicativos antigos), essa versão pode ficar atrás.
- Intel Core Ultra 7 155H , Windows 11 Home, 32GB, 1TB SSD, 16” WQXGA+ AMOLED 2x, antirreflexo, touchscreen, 1.86 kg*.
Desempenho na Bateria: Um Aviso de Amigo
Trabalhar longe da tomada tem seu preço. Nos testes, o Galaxy Book 4 Ultra perdeu 23 % de performance multicore ao rodar na bateria. É um lembrete de que, se você pretende editar vídeos ou processar grandes arquivos em trânsito, é melhor manter o carregador por perto.
A Placa de Vídeo que Dá Conta do Recado
A RTX 4050 aqui é uma versão “Slim”: chega a 80 W de potência, contra 100–140 W das versões gamer. No Blender, marcou 2.814 pontos, apenas 5 % acima do Book 3 Ultra com 4050 do ano passado. Já no 3DMark Time Spy, ficou atrás dos modelos full power em 17 %, mas ainda ultrapassou — surpreendentemente — o MacBook M3 Pro em alguns cenários. O recado é claro: a 4050 deste Ultra 7 é suficiente para quem edita vídeos, faz modelagem 3D esporádica e joga títulos menos exigentes. Só não espere taxas de quadros milagrosas em jogos AAA.
Conectividade e Bateria para Sua Rotina
- Portas: 2× Thunderbolt 4, HDMI 2.1, USB‑A, micro SD e P3 para fone.
- Rede: Wi‑Fi 6E e Bluetooth 5.3.
- Bateria: 76 Wh que garantem 8–10 h de uso moderado, mas exigem recarga rápida de 140 W para voltar ao pico em 30 min.
Nosso Veredito Pessoal
Ter nas mãos um notebook com essa combinação de Core Ultra 7 155H e RTX 4050 é como dirigir um carro esportivo com conforto de sedã: você sente a potência, mas sem sacrificar o estilo ou mobilidade. Ele não é perfeito — a NPU ainda espera por softwares que a aproveitem, e o desempenho single‑core pode decepcionar alguns —, mas entrega o equilíbrio ideal entre performance e portabilidade. Se você é criador de conteúdo, estudante avançado ou profissional que precisa de algo além de um simples ultrabook, este Galaxy Book 4 Ultra com Ultra 7 merece seu carinho (e, claro, sua tomada por perto!). Ele é aquele parceiro confiável que vai do escritório ao café, sem fazer feio em nenhuma parada. E você, o que achou dessa combinação? Deixe sua opinião nos comentários!
